Karl Marx demonstrou em sua obra magna O Capital que a ação individual pouco ou nada importa diante das determinações das relações de produção, de tal sorte que a história de tais relações desenvolve-se à revelia da vontade dos indivíduos.
Todavia, quando determinados indivíduos apreendem a lógica dialética dessa história e agem consoante tal intelecção, o impacto de sua prática pode adquirir dimensão gigantesca e duradoura.
É o caso de figuras como Martinho Lutero, Oliver Cromwell, Maximilien Robespierre, Napoleão Bonaparte e, naturalmente, Vladimir Lenin, cujo desaparecimento completa cem anos em 2024.
Maior estadista do século passado, sua obra teórica e prática ainda remanescerá influente por séculos, cabendo destacar que a URSS talvez ainda vigorasse se tal figura encerrasse o apanágio da imortalidade, ele que certa vez definiu, numa síntese insuperável de relações de produção e forças produtivas, o socialismo como a união dos sovietes e a eletricidade!
Camarada Lênin, presente!
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.