Abordamos no primeiro estudo a questão do tempo da física, notadamente a maneira, em linhas gerais, como foi superada a noção de tempo absoluto, substituída pela acepção de tempo-espaço da teoria da relatividade de Albert Einstein.
Cuidaremos agora do tempo absoluto, ou melhor, de como a constituição material e corpórea dos seres humanos favorece essa noção equivocada de tempo.
Nesse diapasão, faz-se mister aduzir que a matéria do corpo humano transforma-se de modo contínuo, de tal sorte que a cada minuto já não somos mais o que fomos há um minuto ou alguns segundos!
Todavia, o cérebro humano é dotado de memória, imagens e sensações arquivadas que nos aparelham com a noção de identidade, vale dizer, a falsa sensação de que somos sempre a mesma pessoa apesar das transformações que nosso corpo material sofre ao longo do tempo, o que faz esse tempo parecer absoluto, isto é, homogêneo em sua caminhada, como se ele fosse passível de mensuração independentemente do observador, o que constitui um equívoco fundamental!
Logo, o tempo absoluto dos relógios, na verdade, decorrem da própria conformação física do Homo sapiens, e por isso sua superação pela ciência foi tão árida e remanesce provocando equívocos e mal-entendidos.
No próximo estudo tangenciaremos a questão do tempo da história humana!
(Pelo coletivo do Núcleo de Estudos do Capital do Partido dos Trabalhadores)
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