Em contraposição à lei do declínio tendencial da taxa de lucro do capital industrial, os capitalistas desse setor econômico aumentam os preços das mercadorias por eles produzidas e, assim, provocam inflação, a qual, por seu turno, corrói o poder de compra do capital na forma de dinheiro que reflui constantemente para as mãos do capitalista, o que é remediado com aumento dos juros.
O aumento dos juros, por seu turno, refreia a acumulação do capital industrial e comprime a atividade econômica produtiva em geral, até que o desemprego rebaixe os salários para um patamar que reerga as taxas de lucro, e o ciclo econômico retome seu curso normal.
Os ciclos capitalistas assemelham-se àquele cachorro que pretende insistentemente morder o próprio rabo.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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