De proêmio, exoro licença aos eventuais leitores para evocar o meu texto "As quatro formas da mais-valia", aqui publicado, com supedâneo no qual empreendo as seguintes ponderações:
1. A primeira grande revolução industrial, a saber, a inglesa do século XVIII, envolveu as formas 1, 2 e 3 de mais-valia, parecendo lícito destacar que a forma de número 2, isto é, a primeira forma de mais-valia relativa, resta bastante evidente no fato de que tal revolução, sem introduzir novos valores de uso, repercutiu basicamente na indústria têxtil, quer dizer, na produção de vestuário, o qual compõe em larga medida o elenco dos produtos definidores do valor da força de trabalho, reduzindo tal valor;
2. A segunda revolução industrial, nos séculos XIX e XX, distintamente da primeira, introduziu novos valores de uso correspondentes a novas necessidades humanas, de tal sorte que envolveu as formas 1, 2, 3 e 4 de mais-valia, cabendo destacar que esta última, a terceira forma de mais-valia relativa, exibe-se bastante evidente nos bens de consumo duráveis provenientes da indústria mecânica pesada.
por LUÍS FERNANDO FRANCO MARTINS FERREIRA, historiador.
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