Desta vez, a Academia Sueca revelou-se sábia e certeira ao atribuir o prêmio Nobel do ano corrente ao escritor norueguês Jon Fosse, um mestre da literatura hodierna, incontornável, que encerra todos os ingredientes para se tornar um clássico universal.
Leio neste momento sua obra Septologia, na versão em idioma inglês, e digo humildemente, sem rebuços: cuida-se de autor que emula a gigantesca dimensão e importância de predecessores da mesma linhagem como Kafka, Beckett, Camus, entre outros clássicos modernos, com resgatar e aprofundar temas que lhes são caros e que tangenciam a crítica da noção de indivíduo, notadamente em questões como as de identidade e de tempo.
Formidável!
Em breve, mais a propósito…
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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