Como é cediço, os seres humanos contraem entre si relações de produção, ou de propriedade, que escapam ou são francamente infensas à sua volição e que os dominam, de tal sorte que os indivíduos atuam na história como meros vetores de determinações estruturais de tais relações, as quais devem ser tomadas, portanto, como objeto por excelência das investigações das ciências denominadas "humanas", máxime no âmbito das ciências econômicas.
A subjetividade individual, nestes termos, somente interessa como inconsciente coletivo, consoante descrito pela psicologia analítica e, assim mesmo, somente como reflexo mediato ou imediato das relações de produção ou de propriedade.
POR LUÍS FERNANDO FRANCO MARTINS FERREIRA, historiador.
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