Não são os seres humanos que importam para a história econômica, mas as relações de produção que eles estabelecem entre si e que os governam.
O universo empírico na história econômica somente se revela nos preços, e não nos valores das mercadorias, e portanto configura uma forma meramente mediata e indireta de se haurir a medida de exploração do homem pelo homem.
Mas é no curso do tempo, no devir que se torna inteligível tal exploração, parecendo lícito aventar que a história econômica, portanto, deve ir além do universo empírico que se lhe apresenta de forma imediata e direta.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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