No livro primeiro de sua obra magna, Marx investiga o nascedouro do dinheiro quando ainda impera uma equivalência efetiva e real entre o valor deste e o da mercadoria comprada ou vendida.
Com o advento do capital mercantil, que compra barato para vender caro, tal equivalência imediata rompe-se, e o preço da moeda metálica ultrapassa o valor efetivo de sua composição em ouro ou prata.
Com a inserção do capital no âmbito da produção e a correspondente formação da força de trabalho como mercadoria, a moeda perde completamente seu suporte metálico para poder ocultar a extração de mais-valia.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário