Das duas publicações imediatamente precedentes deste portal eletrônico parece decorrer o seguinte:
O salário serve para remunerar aparentemente o trabalho, vale dizer, a totalidade da jornada de trabalho, quando na verdade somente paga o tempo desta jornada correspondente do valor da força de trabalho.
Destarte, quanto maior a força produtiva do trabalho e, portanto, menor o valor da força de trabalho quando este incremento de produtividade atinge os setores econômicos responsáveis pela produção dos meios de subsistência da classe trabalhadora, menor a proporção entre trabalho efetivamente pago e a totalidade da jornada de trabalho, ou maior a proporção entre o sobretrabalho e a totalidade da jornada de trabalho.
Segue que o mesmo salário nominal deve comprar um valor também menor em meios de subsistência da classe trabalhadora, o que acarreta uma elevação dos preços desses meios de subsistência!
Daí a lei paradoxal consoante a qual o aumento da produtividade do trabalho nos setores econômicos que produzem meios de subsistência da classe trabalhadora engendra um aumento dos preços desses produtos, ou dessas mercadorias, ensejando o fenômeno da inflação!
Eis o paradoxo da inflação!
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
Muito bom.
ResponderExcluirMuito bom !
ResponderExcluirValeu camarada, grande abraço fraterno!
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