A singela hipótese do vertente haikai prosaico consiste na suposição de que, grosso modo, na história da humanidade, a filogênese recapitula a ontogênese, a saber, a história das sociedades humanas mimetiza a história do indivíduo humano, de tal sorte que a tripartição diacrônica deste em id, ego e superego (descrita por Freud) manifesta-se na tripartição histórica das sociedades humanas em trabalho, capital e Estado (ver meu texto “O legado londrino”), como se no genoma da espécie homo sapiens já estivesse inscrito, por assim dizer, o fenótipo da história das sociedades humanas.
(Dedico este poema em prosa aos diletos camaradas Carlos Wellington e Ciro Seiji)
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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