Os mais desavisados, provavelmente entorpecidos pelo esquerdismo pueril, talvez critiquem um suposto jaez social-democrata do discurso do presidente Lula proferido hoje na Assembleia Geral da ONU, com sua defesa do Estado do bem-estar social como forma de mitigar desigualdades sócio-econômicas.
Nada mais infenso à verdade.
O atual presidente do Brasil não se cingiu à crítica da injustiça neoliberal, que aprofunda desigualdades sociais, mas revelou-se radical no pensamento (no sentido de atingir a raiz do problema) ao criticar a ineficiência do capitalismo.
Sim, pois tal ineficiência não se exibe nas crises financeiras cíclicas tão somente, mas hodiernamente revela-se na forma de uma catastrófica emergência climática de poder destrutivo maior do que as aludidas crises financeiras, eis que não se cuida de destruição criadora, mas de destruição pura e simples, tão somente, ceifadora definitiva de vidas e forças produtivas.
Vida longa ao presidente Lula, filho legítimo e líder inconteste da classe trabalhadora mundial!
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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