1. Quando mencionamos a prática política, no texto imediatamente precedente, referimo-nos àquilo que a tradição marxista costumeiramente denomina práxis, conceito que abroquela tanto a ação pura, por vezes heróica, quanto a formulação puramente teórica, desde que inclinada verdadeiramente à superação do modo capitalista de produção;
2. Essa tradição marxista também alude à contradição entre as relações de produção e as forças produtivas como indicativo de esgotamento dos sucessivos modos de produção no curso da história, mas não há nela parâmetros definidos para o momento exato desse esgotamento, de tal sorte que as crises cíclicas do capitalismo revelam-se típicas dessa contradição, mas não se sabe ao certo se haverá uma crise definitiva desse modo de produção, sendo certo, portanto, que à vanguarda proletária cabe esgrimir a práxis revolucionária desde sempre, ainda que tenhamos que aguardar muitos séculos de sobrevida desse sistema econômico ineficiente e injusto.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
Até acho que o capitalismo pode acabar de morte morrida, como todo fenômeno histórico. Mas aí a humanidade corre o risco de ir junto para a cova. Portanto, precisamos garantir que a morte seja matada
ResponderExcluirValeu camarada Serginho, grande abraço fraterno!
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