O texto imediatamente precedente conduz-nos a algumas reflexões inafastáveis, senão vejamos:
1. Por que a China, desde Deng Xiaoping, teria adotado uma economia de mercado capitalista para desenvolver suas forças produtivas, considerando que a lei do declínio tendencial da taxa de lucro funciona como um freio do célere desenvolvimento tecnológico no âmbito do processo de produção de capital, tendo inclusive ensejado a elaboração do controverso teorema de Okishio?
2. Uma das formas de contraposição a tal lei econômica, no meu humilde modo de entender, seria a contínua revolução no processo de circulação de capital, mediante desenvolvimento de novos valores de uso, e não apenas de novos processos produtivos, algo que, no entanto, também encontra seu entrave na tendência inexorável à centralização de capital e consequente formação de monopólios que estiolam a concorrência.
3. Uma economia totalmente estatizada e planificada não poderia induzir ao desenvolvimento mais célere das forças produtivas, malgrado a necessária adoção de computação de altíssima performance, talvez quântica, para o funcionamento de tal planificação?
São conjecturas sub judice.
por LUÍS FERNANDO FRANCO MARTINS FERREIRA, historiador.
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