Há muito tempo, encetei relacionamento amoroso que estava inexoravelmente condenado ao fracasso: uma namorada que era fisicamente idêntica à minha mãe.
O problema é que o complexo edipiano, no meu caso concreto, é de uma delicadeza extrema, desde a morte precoce de meu pai aos 47 anos de idade.
Preferi remanescer com a mãe verdadeira a manter o relacionamento com a, digamos, mãe falsa, e difundi, destarte, sofrimento para todos os lados.
Mea culpa, mea maxima culpa.
A vida é dura.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário