terça-feira, 16 de dezembro de 2025

MEA MAXIMA CULPA

 Há muito tempo, encetei relacionamento amoroso que estava inexoravelmente condenado ao fracasso: uma namorada que era fisicamente idêntica à minha mãe.


O problema é que o complexo edipiano, no meu caso concreto, é de uma delicadeza extrema, desde a morte precoce de meu pai aos 47 anos de idade.


Preferi remanescer com a mãe verdadeira a manter o relacionamento com a, digamos, mãe falsa, e difundi, destarte, sofrimento para todos os lados.


Mea culpa, mea maxima culpa.


A vida é dura.





Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário