Diria que filmes encerram um jaez mais empirista e autoritário de arte e informação, enquanto músicas e livros ostentam natureza mais racionalista e livre, na medida em que autorizam uma imaginação mais robusta e exuberante.
Filmes aprisionam o espectador no presente da exibição respectiva, ao passo que músicas e livros permitem deambular pelo passado e pelo futuro.
Sob aspecto epistemológico, empirismo e racionalismo parecem um tanto complementares, malgrado este último permita suplantar o real e vislumbrar um futuro exequível a ser construído.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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