Os economistas burgueses não enfocam o mundo da produção econômica, mas apenas do consumo, pois, caso contrário, seriam obrigados a arrostar o problema da mais-valia e da exploração econômica do ser humano pelo ser humano, de tal sorte que suas questões cingem-se às disparidades entre oferta e demanda, inclusive a questão da inflação.
Já os economistas marxistas enfocam precisamente o mundo da produção e da extração da mais-valia, de tal sorte que o fenômeno inflacionário resulta do declínio tendencial da taxa de lucro do capital industrial.
Para os economistas burgueses, é suficiente o universo empírico dos preços, ao passo que para os marxistas cabe investigar para além dos preços, isto é, urge examinar a raiz dos fatos aparentes nos valores e sua respectiva produção.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
Camarada, você incluiria a inflação entre os fenômenos que contrarrestam a queda tendencial da taxa de lucro ou não chegaria nem a ser isso?
ResponderExcluirBoa pergunta camarada Serginho, numa abordagem ainda incipiente e perfunctória, creio que sim, mas é preciso investigar cuidadosamente isso.
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