Na relação de produção consubstanciada na mercadoria, ainda remanesce a equivalência entre valor e preço dos produtos da atividade econômica.
Com o advento histórico da relação de produção consubstanciada na circulação de mercadorias e no dinheiro, há uma ruptura na equivalência entre valor e preço, pois os mercadores auferem seus lucros precisamente nas variações de preços, comprando barato e vendendo caro, ipsis litteris.
Desde então, o mundo empírico e superficial dos preços soterra o universo verdadeiro da exploração econômica dos seres humanos pelos seres humanos, na extração da mais-valia.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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