A teoria do valor econômico enceta historicamente por enfocar o processo de produção de capital na obra precursora de Adam Smith, mas não atinge o cerne da questão, encontradiça na ulterior crítica de Karl Marx, que nos desvela a exploração do homem pelo homem na extração da mais-valia.
Os marginalistas desviam sua atenção para enfocar o processo de circulação de capital quanto à teoria do valor econômico, cabendo destacar que a crítica que lhes dirige Keynes claudica precisamente por também cingir-se ao âmbito da circulação de capital.
A crítica da crítica de Keynes, por assim dizer, deverá colocar o problema da inflação na unidade do processo de produção e de circulação de capital, mais especificamente na lei do declínio tendencial da taxa de lucro do capital.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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