O NEC reproduz a Declaração do DAP
Consideramos importante a relação democrática e de colaboração com as diversas tendências ditas de esquerda dentro do PT. Dentro desse espírito segue abaixo a "declaração nacional o Diálogo e Ação Petista"
Aos
companheiros e companheiras do DAP,
A
todos petistas,
Neste momento, recrudesce a ofensiva da reação explorando as conseqüências "guinada" do governo Dilma e a paralisia do PT.
O governo federal não negocia com os servidores, mas anuncia a redução de ministérios, como quer a direita, e Aloísio Mercadante, ministro da Casa Civil, acena ao PSDB.
Frente a nova prisão de Zé
Dirceu, o ministro Wagner diz que "a vida continua",
enquanto uma nota da Executiva Nacional tenta contornar a
necessária solidariedade face à arbitrariedade do juiz Moro.
Tudo que acentua a confusão entre
os petistas e as forças populares!
Enquanto isso o golpismo volta à
rua.
No Congresso Nacional, o PSDB e o
PMDB se articulam para voltar a assumir o comando
em algum momento.
O vice-presidente Temer, tem o
desplante - com apoio da Fiesp e da Firjan - de pedir
"alguém (!?) acima dos partidos e das instituições" para uma
impossível "união". Impossível porque os trabalhadores teriam
que renunciar a defender seus direitos da sanha da exploração
patronal.
Nesta situação instável, está na
ordem do dia a defesa do PT ameaçado de destruição pelos
agentes do imperialismo, do qual o Judiciário se faz
instrumento. A apuração das denuncias - falsas ou verdadeiras - da
fábrica de delações premiadas é um pretexto para a operação da
Polícia Federal e do Ministério Público que quer fazer do PT uma
"organização criminosa", preservando os demais partidos
institucionais.
Na verdade, hoje, mais do que
nunca os trabalhadores precisam de suas organizações
para defenderem seus direitos, na difícil situação em que a
própria cúpula do PT os colocou, com sua adaptação antes às
instituições apodrecidas, e a subordinação agora à política
econômica suicida do governo Dilma.
Lembremos o Manifesto dos
sindicalista da CUT ao 5o Congresso do PT pedindo o partido
de volta para os trabalhadores.
DIREITOS
E DEMOCRACIA, TUDO A VER
A defesa do PT, como a defesa da
própria democracia, não devem ser separados da defesa dos
direitos sociais dos trabalhadores.
Por isso, é não só legítimo como
necessário, que os trabalhadores se concentrem na
luta contra a deterioração das suas condições de vida, na luta
contra o plano de ajuste recessivo comandado pelo ministro
Levy.
Combater os cortes, as demissões,
dirigir as reivindicações a Dilma, como aos governos
estaduais e municipais, é um dado da mobilização popular que
não deve ser abafada em nome da estabilidade. Ao
contrário, é um imperativo para a vitória da democracia contra o
golpismo que só os trabalhadores podem assegurar.
Afinal, para o povo a democracia
é o acesso ao emprego, à educação, à moradia e à saúde.
Mas há certos dirigentes do PT e outros partidos, assim como
também setores equivocados da extrema-esquerda que não
querem ver isso, e opõe a defesa da democracia à defesa dos
direitos, como se fosse uma "escolha".
Na verdade, até para defender o
mandato popular, cresce a exigência de mudança da política
econômica. Na nossa opinião, são exigências vitais a
derrubada dos juros, o fim do superávit primário e o controle
do cambio - abaixo o plano Levy!
AGENDA
NAS RUAS, COMO O PT AGIA!
No momento, estão mobilizadas
várias categorias (principalmente de servidores),
mas também os trabalhadores sem-terra, além da juventude e
outros setores oprimidos. No Congresso, há a ameaça do projeto
de terceirização e a questão da progressividade na regra
85/95 para as aposentadorias.
Especialmente os petroleiros da
FUP estão numa luta de interesse direto para toda a
nação: a defesa do pré-sal contra o desmonte da Petrobras pela gestão
Bendine e o projeto Serra, com tudo que significa de
negativo para a industria nacional e para as verbas para a educação e
para a saúde.
Nos associamos a esta luta para
defender essa conquista da Nação contra o imperialismo.
Apoiamos todas as formas de solidariedade que tecem a
necessária unidade de todas categorias, setores populares e
democráticos nesta questão.
Com urgência, o DAP, através de
seus grupos de base, ampliará seu engajamento no apoio
aos petroleiros.
Ao mesmo tempo, conclamamos todos
os petistas a "agir como o PT agia", ao invés da
atitude de "esperar o que vai acontecer": somem-se às
reuniões dos grupos de base do DAP!
Do mesmo modo, junto com os
petistas, estaremos nas mobilizações que movimentos,
frentes e a CUT, com apoio do PT, convocam nas próximas
semanas, como os atos do próximo dia 20 de agosto previstos
em 10 capitais.
Agir como o PT
agia! • www.petista.org.br
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