Lições sobre o plebiscito grego
1) UM GOVERNO ELEITO COM UMA PLATAFORMA PROGRESSISTA NÃO DEVE ABANDONAR SEU FRONT. ELES SEMPRE FARÃO PRESSÃO
A estrondosa vitória do povo grego frente ao Capital Financeiro Internacional, representada na votação pelo NÃO à Troika no último Domingo (06/07), mostra que a conjugação das forças econômicas, suas vozes propagandistas (mídia corporativa) e um pseudo cientificismo - representado pelos institutos de pesquisa, não é de forma alguma uma hegemonia de controle social do Capital sobre o Trabalho.
Três dias antes do plebiscito a impressa internacional mostrava ao mundo uma "Grécia dividida". Ideologia prontamente desmascarada pela votação. E o que se viu foi uma clara vitória da esperança contra o medo e o terror. Um terror que, mundo a fora, usa a máquina de propaganda da mídia corporativa, integrada e integrante, do seleto grupo do capital privado de grande montante. Tanto é assim que podíamos ler o seguinte, três dias antes da votação grega:
"a campanha pelo sim
promovida pelos principais canais privados de televisão, peças de uma
inextrincável(sic) rede de interesses econômicos e políticos. Esse
comportamento da imprensa privada “pode fazer oscilar um resultado
inicialmente favorável ao [partido governista] Syriza, que mantém
intacta boa parte do apoio que lhe deu a vitória eleitoral em janeiro”,
diz Sotiris Yassos, especialista em pesquisas de opinião." (http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/03/internacional/1435911091_629223.html).
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