O desenvolvimento tecnológico e o decorrente aumento da força produtiva do trabalho repercutem da seguinte forma:
1. Diminuem o valor dos meios de produção que compõem o capital constante;
2. Deixam inalterado o valor da força de trabalho que compõe o capital variável, pois se diminuem o valor dos bens de consumo do trabalhador, aumentam o tempo de escolaridade exigido pela sua maior qualificação.
3. A taxa de mais-valia, portanto, permanece inalterada, em razão de 2;
4. A composição orgânica do capital permanece inalterada, em razão de 1 e 2, considerando que o trabalhador movimenta uma maior massa de meios de produção.
5. De 3 e 4 resulta uma estabilidade tendencial da taxa de lucro do capital industrial em decorrência do desenvolvimento tecnológico.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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