O liberalismo é individualista, mas o indivíduo nada representa fora da sociedade em que vive na atualidade e apartado das gerações precedentes que o engendraram.
Tal individualismo reflete-se na forma política da democracia burguesa, que está lastreada na acepção da representação, em que indivíduos são escolhidos para liderar a nação.
Tal democracia política será substituída pela democracia econômica do comunismo, em que todos os indivíduos serão contemplados em suas necessidades e potencialidades, sem mediação pela representação política, mas diretamente através do governo impessoal da planificação econômica descentralizada, pressuposta a propriedade coletiva dos meios de produção.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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