O esplendor das elites do Império Romano radicava no modo de produção escravista antigo, a saber, era sustentado por uma massa de trabalhadores escravos cujo padrão de vida era deplorável.
Houve um grande progresso com o advento do modo de produção feudal, em que os servos da gleba, a saber, os trabalhadores rurais exibiam uma liberdade maior e eram menos espoliados do que os escravos romanos, tanto que a elite medieval não ostentava o esplendor de seus homólogos antigos, mas essa liberdade dos servos criou a base material e econômica que originou o atual capitalismo, em que o esplendor das elites voltou com toda a intensidade, ao lado da penúria dos trabalhadores proletários.
Em geral, a ideologia dominante mede o progresso pelo esplendor das elites, obliterando a pobreza dos trabalhadores!
O progresso é relativo, portanto, mas o modo comunista de produção vindouro aniquilará tal relativismo, oferecendo o progresso a todos os cidadãos do planeta!
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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