Keynes tentou encetar uma crítica radical da economia neoclássica ou marginalista, mas claudicou.
Com efeito, a demanda efetiva permanece adstrita ao processo de circulação de capital, universo que encobre a verdadeira chave para a compreensão radical do modo capitalista de produção, a saber, o processo de produção de capital, em que se desvela a extração de mais-valia.
A crítica da economia política de Karl Marx exibe-se, pois, mais eficiente do que a crítica de Keynes.
Este último fica muito próximo dos pressupostos liberais ou clássicos nas ciências econômicas.
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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