Muito se comenta sobre a relação entre teoria e prática, máxime sobre como a primeira pode iluminar e orientar a segunda, colimando a revolução do modo de produção da vida material humana.
Mas o que seria da vida humana sem a arte, que também encerra o condão de iluminar o real?
Há um camarada que me parece representar a máxima manifestação da divisa esgrimida pelo lendário comandante Che Guevara: "É preciso endurecer a luta, mas sem perder a ternura jamais"
O seu nome é Ciro Seiji Yoshiyasse, um artista de raríssima sensibilidade e inacreditável modéstia, capaz de proezas de humildade tais como incinerar as próprias poesias que elabora com ternura ímpar, derivada de um profundo sentimento de urgência de salvar toda a humanidade, e para quem as noites não podem corresponder a momento de descanso, pois faz-se mister aproveitar todos os instantes da vida na tarefa gigantesca de fazer nascer um novo mundo em que cada um possa brilhar intensamente como estrela cintilante.
Homem de generosidade única, o camarada Ciro, além de poeta marginal, destaca-se como inspirado gravurista, artista multimídia, notável pesquisador e, no restante do tempo, respeitado trabalhador industrial.
Mas todo este talento invejável encerra como corolário a intensa militância política em favor de uma sociedade mais justa e igualitária, em que urge a vida humana.
Não tenho, como ele, o dom da poesia, para quiçá entoar as mais belas loas encomiásticas que Ciro merece, mas fica aqui, humildemente, o meu testemunho de admiração e respeito profundos.
EVOÉ, GRANDE CAMARADA CIRO!
por LUÍS FERNANDO FRANCO MARTINS FERREIRA, historiador.
Assino embaixo e dos lados também
ResponderExcluirUma bela homenagem. Saudações do Carlos Wellington!
ResponderExcluirUma homenagem e tanto!
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