Como vivemos no começo do capitalismo maduro, com a força de trabalho definitivamente transformada em mercadoria mediante a subsunção de suas potencialidades intelectuais ao capital, ouso vaticinar um futuro para a educação enquanto produção capitalista de tal força de trabalho:
1. Uma escola pública voltada à formação da força de trabalho para o capital, em que a inteligência artificial será atuante e colimará a celeridade da produção do trabalhador assalariado, introjetando a ideologia burguesa e, particularmente, o engodo do empreendedorismo;
2. Uma escola privada voltada à formação dos integrantes da classe burguesa capitalista, mais humanizada e individualizada, menos massificada, sem preocupações com celeridade na formação do aluno, mas introjetando a ideologia burguesa do individualismo liberal.
Agora, fica a indagação: isso é distopia ou já faz parte da realidade?
Por Luís Fernando Franco Martins Ferreira, historiador.
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