Indubitavelmente, saúde e educação constituem temas de alta relevância para os Estados nacionais, cujas políticas públicas nessas áreas encerram impacto de grande importância inclusive no âmbito político-partidário.
Atribuo tal importância precisamente à hipótese da taxa social da mais-valia, que vem sendo objeto de publicações neste portal eletrônico.
Sem embargo, segundo tal hipótese, a taxa social da mais-valia corresponde ao tempo médio de vida laboral subtraído pela escolaridade média da população, cujo resultado é então dividido por esta mesma escolaridade ou tempo de permanência na escola.
Logo, o investimento público ou privado em saúde e educação encerra o condão de afetar diretamente a taxa social de mais-valia, no seguinte sentido.
A melhoria nas condições de saúde pública aumenta a longevidade da população, elevando proporcionalmente o tempo médio de vida laboral, enquanto o aumento da produtividade educacional, com maior número de alunos por sala de aula, por exemplo, diminui o valor da força de trabalho e incrementa portanto a taxa social de mais-valia.
No caso específico da educação, faz-se mister uma investigação bastante cautelosa, pois o aumento da produtividade escolar pode comprometer a qualidade do ensino e da formação dos alunos.
Agradeço encarecidamente aos professores Lincoln Ferreira Secco e Fernando Sarti Ferreira pelo auxílio nestas singelas ideias.
por LUÍS FERNANDO FRANCO MARTINS FERREIRA, historiador.
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