Vimos aqui neste portal eletrônico que tanto saúde como educação consistem em itens imprescindíveis das políticas públicas dos Estados nacionais, na medida em que afetam diretamente a taxa social de mais-valia, a qual, segundo nossa hipótese, é calculada da seguinte maneira: tempo médio de vida laboral da classe trabalhadora subtraído pela escolaridade média da classe trabalhadora, cujo resultado é dividido pela mesma escolaridade média da classe trabalhadora.
Vimos também que a educação consiste no principal eixo do processo de produção capitalista da força de trabalho, o qual é socializado no sistema público de ensino.
Agora, esgrimimos a hipótese de que a saúde corresponde aos faux frais do processo de circulação da força de trabalho enquanto mercadoria, na medida em que serve para preservar e manter essa força de trabalho atuante, inclusive, em alguns casos, aumentando sua longevidade.
Observe-se, por oportuno, que tanto a saúde (no caso do respectivo sistema público, equivalente ao SUS no Brasil) quanto a educação da classe trabalhadora são socializadas pelo Estado capitalista, o que reforça a nossa hipótese da taxa SOCIAL de mais-valia.
por LUÍS FERNANDO FRANCO MARTINS FERREIRA, historiador.
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